Kavárna & Galerie Róza K

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cb-meduza-01A Kavárna & Galerie Róza (kavarna significa “café” em Checo) já foi o meu pouso favorito em Praga. Sobretudo na época em que tinha um outro nome, Meduza. O local eleito para passar uma tarde de trabalho, com uma bebida na mesa e o portátil ao colo, sentado numa das elegantes poltronas no fundo da sala.

Localiza-se na zona de Namesti Miru, não sendo portanto directamente no centro, mas gozando de excelente acessibilidade: a estação de metro mais próxima, precisamente a de Namesti Miru, localiza-se a 200 ou 300 m.

A Kavárna & Galerie Róza tem um ambiente único. O seu interior foi decorado de forma personalizada. Talvez não existam duas mesas iguais, e mesmo as cadeiras são quase todas diferentes. Na parede, peças de um passado distante, acentuam o classicismo informal do espaço. Na primeira sala, onde é permitido fumar, o balcão ocupa uma pequena área no canto interior direito. A minha área favorita localiza-se no ponto oposto, onde existem duas mesas baixas com cadeirões decadentes em redor, de pano gasto e solidez duvidosa, mas muito confortáveis.

A sala interior, reservada a não-fumadores, beneficia de uma agradável exposição à luz solar directa durante a tarde, e embora a decoração seja quase inexistente, o mobiliário é pelo menos tão interessante, igualmente com cadeiras e mesas de origem diversa e dimensões irregulares.

O horário é irregular, pelo que sugiro a consulta do website indicado (boa sorte, está apenas em Checo). De qualquer modo, a melhor altura para ir até ao Meduza será a meio da tarde, quando as pessoas estão a trabalhar, depois do almoço e antes de se começarem a reunir nas horas pós-expediente. Ou seja, entre as 3 e as 4:30 da tarde.

Todo o espaço encontra-se coberto por Internet Wi-Fi gratuita – como de resto é comum em Praga. Do menu, aconselho especialmente: os batidos de fruta, servidos generosamente e a preço reduzido, preparados com fruta fresca resultando num líquido cremoso de densidade exemplar; os chás de menta e de fruta; apesar de não apreciar, será importante experimentar a cerveja que aqui se serve, a Svejani, de sabor extremamente frutado; nos dias mais frios, porque não, um chocolate quente, bastante cremoso e de sabor agradável.

O público é variado, representando uma mais valia para quem gosta de observar pessoas: ali, uma jovem de vinte e poucos anos espera pelo namorado que tarda em chegar mas não faltará; acolá, um checo na casa dos trinta anos, com aspecto de executivo bem sucedido, recebe explicações de inglês de um americano mais ou menos da sua idade; noutra mesa, um casal com ares de intelectuais de outros tempos, quiçá velhos amantes ou companheiros de luta contra o antigo regime; um outro estrangeiro ocupa a pequena mesa do canto… é um cliente habitual, e trabalha no seu laptop; sentadas junto à porta estão duas jovens escandinavas, pouco mais do que adolescentes, viajantes, com as grandes mochilas encostadas contra a parede. É esta a audiência do café. Diversificada, divertida, espelhando a natureza do espaço… ou vice-versa.

Os principais jornais diários checos são disponibilizados aos clientes, assim como jogos de mesa, que podem ser utilizados livremente. O pessoal é jovem e comunica em inglês com facilidade. Para grupos maiores, pode-se reservar uma mesa, por telefone ou através de uma visita prévia ao local.

Como Ir: Chegue a Namesti Miru de eléctrico ou de metro (linha verde). Coloque-se de frente para a e entrada da imponente igreja. A rua do Meduza, a Bélgicka, será a segunda para trás de si, do seu lado direito. Depois é andar uns 200 metros, deixar para trás uma rua que se junta à Américká do lado direito, e encontrará o café, também do lado direito.

Quanto Custa: O menú é variado, com preços relativamente acessíveis.

Quando Ir: O ideal é ir a meio da tarde. Para o serão enche-se muito e o fumo invade tudo.

Contactos: Kavárna & Galerie Róza K. Belgická 17 Praga 2 Telefone +420 222 515 107

Ricardo Ribeiro viveu durante três anos em Praga, apenas pelo amor à cidade e um dia decidiu criar um website dedicado à sua paixão. Actualmente mantém os fortes laços emocionais e sociais com Praga e passa alguns meses por ano por lá.

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